Tempos atrás as únicas opções de cirurgias eram as abertas. Hoje em dia, não é mais assim!
Esse tipo de cirurgia é a mais clássica existente, e exige a necessidade de cortes maiores, o que implica também em maiores sangramentos, risco de infeções, recuperação mais lenta e um pós operatório mais difícil.
Hoje em dia, tanto na medicina em geral quanto na urologia, contamos com técnicas minimamente invasivas. Damos hoje destaque para as cirurgias laparoscópicas e robóticas: dois avanços enormes em relação às cirurgias tradicionais, pois expandem a capacidade de atuação do cirurgião e garantem um tratamento com maiores taxas de sucesso ao paciente, além de dar mais segurança aos procedimentos e melhorar a qualidade do pós operatório.
Como funcionam?
As técnicas laparoscópicas utilizam um laparoscópio: um endoscópio especial, conectado a uma fonte de luz e a uma câmera de vídeo de alta resolução, que transmite a imagem da região da operação para um monitor onde o médico consegue visualizar, em alta resolução, detalhes da área onde opera. Ademais, os aparelhos pelos quais ele opera são inseridos no paciente por micro incisões, ou seja, cortes muito menores do que os tradicionais, diminuindo, dessa forma, os riscos e facilitando sua recuperação.
Já as cirurgias robóticas são evoluções das cirurgias laparoscópicas. Nelas, o médico opera o paciente através de braços robóticos conduzidos à distância, que além de uma visualização em 3D, permitem ao cirurgião realizar movimentos muito mais precisos e delicados, evitando complicações. As incisões são mínimas (ainda menores que na laparoscopia), por isso a perda de sangue é, também, menor, assim como a probabilidade de infecções e o tempo de internação. Além disso, o desempenho do médico também é potencializado, porque ele opera tudo com uma visão privilegiada e dinâmica.
Ambas as técnicas, principalmente a robótica, são de grande benefício e avanço. Agregam, e muito, ao tratamento!